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#1. Vícios de Linguagem

  • Alex Douglas Severo Vieira
  • 26 de mai. de 2017
  • 4 min de leitura

É muito comum as pessoas cometerem vícios de linguagem, sendo que isso é algo que deve ser ajustado com o tempo, visto que, do ponto de vista gramatical e da norma culta da língua portuguesa é errôneo, bem como para aqueles que irão realizar a redação do ENEM ou até mesmo dos vestibulares, perderão pontos por conta desses vícios.

A seguir alguns vícios de linguagem e exemplos que são comumente cometidos por nós seres humanos.

  • Ambiguidade: duplo sentido.

Exemplo 1: “A égua da minha tia morreu”. Uai, aqui pode se perceber que há um duplo sentido, no primeiro sentido fica, a égua (animal) da minha tia morreu, ou no segundo sentido que seria, a égua (sentido de xingamento) da minha tia morreu.

Exemplo 2: “O chefe discutiu com o empregado e estragou seu dia”. Aqui pode ser percebido que, de quem o dia foi estragado? Do chefe ou do empregado?

Realmente é uma coisa que se deve tomar cuidado, a professora de Português e Produção Textual, Natália Maricato, sempre diz para ter cautela nas redações, revisar sempre o rascunho para ver se não há nenhuma ambiguidade, pois é algo que nós escrevemos e passa despercebido.

  • Pleonasmo: redundância ou repetição desnecessária, além de ser um vício de linguagem, o Pleonasmo também é uma figura de linguagem.

Exemplo 1: “Eu vou subir para cima”. Uai, se você vai subir é claro que é para cima, rsrs.

Exemplo 2: “A moça teve uma hemorragia de sangue”. Ué, se é uma hemorragia é claro que é de sangue, não existe outra hemorragia que não seja de sangue.

Como foi percebido nos exemplos, há uma redundância e repetição de palavras desnecessárias, um outro exemplo clássico disso é o pessoal de Paranaguá, que fala “já vou já”, é desnecessário repetir a palavra “já” neste contexto.

  • Estrangeirismo: uso desnecessário de vocábulos estrangeiros.

Exemplo 1: “Show”. Não há necessidade de utilizar esta palavra, pois show é usado para determinar um concerto de música.

Exemplo 2: “Coffe Break”. Desnecessário também, pois Coffe Break é usado para determinar uma pausa para o café.

Realmente é desnecessário utilizar palavras estrangeiras para designar coisas que poderiam ser faladas em português, só não deve confundir as palavras estrangeiras que são aportuguesadas, um exemplo é a palavra “Internet”, esta palavra aportuguesada fica “Internete”.

  • Cacofonia: sons de palavras juntas que soam mal, som desagradável. A cacofonia também é considerada uma Figura de Linguagem.

Exemplo 1: “Meu pai Eva e Adão”. De maneira nenhuma tente falar isso rápido, pois sai um som de ofensa a seu pai, rsrsrs.

Exemplo 2: “Obrigado mãe por ter me tido”. Olha, isso realmente é algo muito estranho, não sei se dou risada ou se penso em ficar comovido com o gesto da mãe. Existe até uma propaganda que a Renner criou para o dia das mães, em que expõe esta cacofonia, com o mesmo sentido, porém mudando só algumas palavras. O menino no fim do vídeo diz “Porque você quis muito me ter”, abaixo o link para esta propaganda.

https://www.youtube.com/whach?v=ampN3mP9uY8

  • Cacofonia é algo discreto que passa desapercebido pelas pessoas com seu duplo sentido aliado ao som desagradável, deve-se ter cautela em relação as palavras citadas em uma frase, para não serem mal interpretadas. Já vi em muitas músicas do gênero Funk Carioca e Funk Ostentação essas cacofonias que soam como se fosse uma “mensagem subliminar”, só que como som desagradável. Deve se ter cuidado!

  1. Barbarismo

  1. Silabada: erro na pronúncia do acento tônico.

Exemplo 1: ““Rúbrica” – errado, “Rubrica”” – certo. Eu escrevia certo, porém falava errado, é uma confusão danada, rsrsrs.

Todo cuidado é pouco, barbarismo é um erro muito comum nas redações.

  1. Cacoépia: erro na pronúncia dos fonemas.

Exemplo 1: ““Poblema” – errado, “Problema”” – certo. Minha vó que fala assim, só muda uma letra, que confusão hein!

Aprendemos que assim como na matemática, uma letra muda toda a equação, neste caso no português muda o fonema.

  1. Cacografia: erro na grafia ou flexão de uma palavra.

Exemplo 1: ““Advinhei” – errado, “Adivinhei” – certo””. Eu jurava que adivinhei era com “d” mudo, minha vida foi uma mentira, kkkk

Exemplo 2: “O segurança “deteu” o homem (deteve) ”. Ah, essa estava fácil de identificar, só pela concordância, haha.

  1. Morfologia: estudo da estrutura, da formação e da classificação das palavras.

Exemplo 1: “Se eu “ir” lá (for).

Exemplo 2: “Sou a mais maior”. Isto me lembra quando eu era criança, pois eu falava “mais maior”, meus pais me corrigiam dizendo que o correto é só maior. Eu me lembro até hoje!

  1. Semântico: significado das palavras.

Exemplo 1: ““José comprimentou seu pai” – errado, “José cumprimentou seu pai” – certo. Essa é bem simples, comprimentou (sentido de medida) e cumprimentar (ato de cumprimentar).

  • Eco: sons finais das palavras.

Exemplo 1: “ A aprovação da transação da concisão e associação”. Caramba! É muito “ão” em uma frase só.

  • Arcaísmo: palavra em desuso.

Exemplo 1: “Vosmecê (você) ”. Nossa, essa é velha hein!

Exemplo 2: “Entonces (então) ”. Lembrou espanhol, rsrsrs

  • Preciosismo: expressão muito rebuscada.

Exemplo 1: “Por obséquio poderia fornecer uma fonte hídrica para meu séquito que está sedento”. Essa frase pode ser usada para pedir água a um rei, pois é muito formal, haha.

Lembrando que, deve-se fazer uma adequação de linguagem conforme o contexto.

Bom, é isso, bora pôr em prática todos esses conteúdos, tirar uma boa nota nas redações e evitar esses vícios que “assombram” a vida de muitas pessoas.

Por Alex Douglas Severo Vieira.

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© 2017 criado em 16/05/2017 pela equipe Bazinga!

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